Sonho é destino – Parte VII

Pegarei vocês, seus putos, nem que seja meu último ato. Vocês pagarão pelo que fizeram comigo. Por cada segundo que eu passar neste buraco do inferno farei com que passem um ano vivendo no inferno! Vocês me implorarão para que eu os deixe morrer. Mas não, ainda não. Quero que vocês sofram, seus escrotos! Vou enrabá-los. Ou talvez enfie uma agulha comprida em seus ouvidos. Ou um charuto quente em seus olhos. Nada sofisticado. Um pouco de chumbo quente em seus rabos? Ou, ainda melhor, aquela coisa dos Apaches. Cortarei suas pálpebras. Apenas ouvirei vocês gritando, seus putos. Que doce melodia será essa. Faremos tudo no hospital, com médicos e enfermeiras, para que vocês não morram rápido demais. Sabem qual é a melhor parte? A melhor parte é que vocês, veados, terão as pálpebras cortadas, para que tenham que me assistir fazendo isso a vocês. Me verão aproximar cada vez mais o charuto dos seus olhos arregalados, até que estejam quase enlouquecendo. Mas não exatamente. Quero que dure muito, muito tempo. Quero que saibam que sou eu! Sou eu quem estou lhes fazendo isso. Eu! Aquele psiquiatra frutinha, que ignorância incorrigível! E aquele velho juiz bêbado babaca. Que bundão arrogante! Não julgues para não seres julgado! Todos vocês vão morrer, seus merdas, no dia em que eu sair deste bueiro. Eu lhes garanto que se arrependerão de terem me conhecido!

Fonte: Waking Life (2001)