De mel, se faz o favo;
não de abelha, nem de cera.
o chão se faz poeira;
a criança, brincadeira;
e o papel, que é de madeira?
Tem gente que vê céu,
e se faz asa;
mesmo que seja de papel.
E tem gente que caminha,
com mania de destino.
Eu só vejo, e aí rimo.
Que ver é poesia.