Passara tempo de mais na adega. No porão impecavelmente limpo repousavam seus vinhos, e ele. Estava obcecado. Morreu a mulher no sofá da sala. Ficou lá. Os gatos foram embora. Ficou o velho; e os vinhos. Tinha medo de abri-los e achar vinagre. Mas tinha vontade.

Um dia abriu um. Era vinagre. Abriu todos. Vinagre. Chorou no chão, ensopado em vinagre. Lamentável.

Decidiu subir.

Lá fora, ouviu um menino gritar: "Que alívio!"

Saiu.