Monopoly All goes back in the box

Trecho traduzido do documentário Zeitgeist: Moving Forward de Peter Joseph

Minha avó era uma pessoa maravilhosa. Ela me ensinou a jogar o jogo Banco Imobiliário. Ela entendia que a moral do jogo era adquirir. Então, ela acumulava tudo o que podia e, eventualmente, acabava dominando o tabuleiro. E ela sempre dizia a mesma coisa para mim. Ela olhava para mim e dizia: "Um dia, você vai aprender a jogar o jogo". Um verão, eu joguei Banco Imobiliário quase todos os dias, o dia todo. E aprendi a jogar o jogo. Eu vim a entender que a única maneira de ganhar é fazer um compromisso total com a aquisição. Eu compreendi que o dinheiro e os bens são a maneira com a qual você aumenta sua pontuação. E até o final daquele verão, eu era mais cruel do que a minha avó. Eu estava pronto para quebrar as regras, se isso fosse preciso para ganhar o jogo. E eu sentei com ela para jogar este outono. Peguei tudo o que podia. Eu a vi dar seu último dólar e desistir em completa derrota. E então ela tinha mais uma coisa para me ensinar. Ela disse: "Agora tudo volta para a caixa. Todas essas casas e hotéis. Todas as estações ferroviárias e aeroportos... Todos os bens e todo este dinheiro maravilhoso... Agora, tudo volta para a caixa. Nada disso era realmente seu. Você ficou todo empolgado com tudo isso por um tempo. Mas o jogo já estava aqui antes de você chegar, e vai continuar aqui por muito tempo depois que você se for. Jogadores vêm, jogadores vão. Tudo se vai... Casas e carros... Seus diplomas e suas roupas... Até mesmo o seu corpo." Porque a verdade é que tudo o que você consumir, acumular e se apegar vai voltar para a caixa, e você vai perder tudo. Então você tem que perguntar a si mesmo: "Quando eu finalmente atingir o cume da minha carreira profissional, quando eu fizer a maior de todas as aquisições, quando eu comprar a casa perfeita dos meus sonhos, quando eu tiver a plena segurança financeira e subir até o degrau mais alto da escada do sucesso... E a emoção se acabar - e ela vai se acabar - Então, o quê?" O quanto você precisa andar por esse caminho até ver onde ele leva? Certamente você entende que nunca será o suficiente. Então você tem que se fazer a pergunta: "O que, realmente, importa?"