Apodreço, logo existo.

É sábio se desapegar de si próprio, parar de se idolatrar e se vangloriar. Isso não significa descuidar do corpo e da mente, apenas aceitá-los como provisórios, instáveis, incertos e insignificantes para a complexidade do universo. Esforçar-se para enfrentar a existência com menos hipocrisia, orgulho e vaidade é uma tarefa extremamente árdua e triste. Não sei qual o resultado pois não sou um vencedor neste tipo de batalha contra estas características sociais auto-impostas nas nossas relações cotidianas, mas presumo, do alto do minha racionalidade limitada, que o resultado seja o silêncio e a inércia.