Eu, que prego o desapego material, me pego preocupado diante do espelho.
Eu, que prego a surdez quanto às opiniões, me pego  de ouvido vivo enquanto passo.
Sou as idéias, não os atos, é fato!
Sou imaginação, mas não teatro. Sou retrato!

Tudo que tenho acaba na gaveta, ou no cinzeiro.
Afinal, toda virtude é íntima de um vício.